terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Câmbio CVT é a nova tendencia.



O câmbio CVT chegou aos carros em 1960, mas só agora, em 2013, terá um papel importante na indústria automobilística nacional: reduzir o consumo de combustível para atender às novas normas estabelecidas pelo Inovar Auto — regime automotivo brasileiro que entra em vigor a partir de janeiro do ano que vem. Mas o que é o câmbio CVT e qual a diferença para o manual, automático e automatizado? Especialistas explicam cada uma das tecnologias que não, necessariamente, são melhores ou piores.
As características de cada uma são bem distintas e, por isso, o que vai determinar a vantagem é o objetivo da montadora ou do consumidor. No caso do CVT, trata-se de uma transmissão que consome 10% menos combustível do que a manual e 8% menos do que a automática, de acordo com o engenheiro da Toyota.

O CVT (Continuously Variable Transmission) oferece relações de marcha continuamente variáveis, ou seja, pode-se dizer que este tipo de transmissão tem marchas infinitas. Isso é possível porque esta tecnologia não possui engrenagens, exatamente o que a difere de um câmbio automático tradicional. O câmbio CVT possui duas polias de diâmetro variável, unidas por uma correia metálica de alta resistência. Dessa forma, o sistema permite uma aceleração contínua, sem trancos, o que dá a impressão de que o carro nunca troca de marchas.

Câmbios manuais x automáticos

A diferença básica entre uma transmissão manual e a automática é que a primeira trava e destrava diferentes sequências de engrenagens dentro da caixa de mudanças e, assim, permite diversas velocidades. Para fazer as trocas, o sistema manual possui a embreagem. Ela acopla e desacopla o conjunto. Os câmbios manuais mais modernos já vêm com seis marchas ou mais, o que também ajuda na economia de combustível.
Já a transmissão automática traz um conjunto de engrenagens “planetárias”, que é um jogo igual ao das engrenagens utilizadas na manual, mas concentrado em uma única peça. Para que o sistema funcione, existe um componente chamado de conversor de torque, que faz a função de embreagem. Este item faz um acoplamento hidráulico que permite que o motor gire de forma independente da transmissão.
Assim, se o motor girar mais lentamente, a quantidade de torque que passa pelo conversor é menor. Se o motorista acelera, o motor bombeia mais fluido para dentro do conversor de torque, o que faz com que essa força seja transmitida às rodas.

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